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As 11 Regras de Ouro, segundo Winston Wolfe

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Por Paulo Bassanesi (em nome da Consultoria Bassanesi) — 13 de outubro de 2025
Nossa inspiração pode ser entendida pela figura de Winston Wolfe, personagem marcante do filme Pulp Fiction: Tempo de Violência (1994), Wolfe representa o profissional que chega quando a situação parece perdida — discreto, preciso e absolutamente confiável.
Sua postura fria diante do caos, sua clareza em definir prioridades e sua capacidade de transformar problemas complexos em soluções simples refletem a filosofia de orientação da Consultoria Bassanesi: Agir com inteligência, ouvir com atenção e orientar com precisão — sem alarde, sem improviso, e sempre com elegância
É assim que trabalhamos.

  1. SEJA 100% CONFIÁVEL
    Cena: Wolfe chega à casa de Jimmie. Ele observa tudo em silêncio, sem perder tempo com explicações. Sua presença basta para restaurar o controle da situação.
    Toda crise é permeada pela falta de confiança. As pessoas não sabem onde se apoiar em situações assim, o que piora tudo. Dessa forma, indivíduos confiáveis, pelo seu simples envolvimento, representam parte da solução. Construa uma reputação de confiabilidade, entregue exatamente o que prometer e todos o escutarão e farão de tudo para tê-lo por perto.
    A lição: confiança não se explica, se demonstra.
  2. PRIORIZE O QUE IMPORTA
    Cena: Enquanto Jules e Vincent discutem, Wolfe os corta: “Vocês têm 40 minutos até a Bonnie voltar.” Nada de drama — apenas foco e pragmatismo.
    Entenda exatamente aquelas atividades nas quais você deve empenhar o máximo de energia e aquelas que têm pouco valor agregado. Diferenciá-las impedirá que você perca tempo e te ajudará a se concentrar no que realmente precisa de atenção.
    A lição: em meio ao caos, o que salva é a prioridade certa.
  3. COMECE PELAS MÁS NOTÍCIAS
    Cena: Ele descreve o problema sem rodeios: “Tem um cadáver no carro. Temos sangue por todo lado.” A verdade dita com calma desmonta o pânico.
    Sempre preze pelo conhecimento de tudo o que pode, de alguma forma, impedir a solução do problema que você enfrenta. Mantenha um canal aberto com sua equipe para receber informações e enfrente cada dificuldade o mais cedo possível. Deixá-las de lado não fará com que desapareçam.
    A lição: nomear o problema é o primeiro passo para resolvê-lo.
  4. VERIFIQUE CADA INFORMAÇÃO
    Cena: Ao telefone com Marsellus, Wolfe pergunta: “Onde estão os panos? Quanto tempo até ela voltar?” Nada é assumido, tudo é confirmado.
    Colete e cheque todas as informações essenciais ao sucesso do trabalho. Garantir a confiabilidade delas evitará uma série de ciladas e permitirá decisões claras e assertivas. Quando necessário, registre essas informações em locais de fácil acesso.
    A lição: dados confiáveis valem mais do que mil planos brilhantes.
  5. PLANEJE A ESTRATÉGIA, AJA TATICAMENTE
    Cena: Wolfe divide tarefas e dá instruções detalhadas. Enquanto todos pensam em pânico, ele pensa em execução.
    Criar boas estratégias não é algo difícil, mas implantá-las na prática sim. Após ter em mente o que deve ser feito empenhe-se em definir de forma consistente como fazê-lo.
    A lição: um bom plano é aquele que já prevê o próximo movimento.
  6. ENTENDA O TERRENO
    Cena: Wolfe inspeciona a garagem, mede espaço e calcula riscos. Ele não se move até dominar o ambiente.
    Não economize energia na hora de entender o seu escopo de atividades. Em um cenário de crises, os menores detalhes podem se tornar cruciais. Entenda tudo o que precisa ser feito, especialmente quanto ao resultado que você precisa alcançar e ao que pode sabotar seu planejamento.
    A lição: quem entende o terreno controla o resultado.
  7. COMECE FIRME, ALIVIE DEPOIS
    Cena: No início, Wolfe é direto, quase militar. Depois, quando percebe que todos cooperam, relaxa o tom.
    Em situações de crise dois dos aspectos mais importantes são o respeito a quem lidera e uma referência comportamental. Faça com que as pessoas entendam a gravidade da situação através de uma postura rígida. Isso aumentará o senso de urgência e as manterá em estado de alerta. Quando a situação se aliviar, suavize a relação e dê mais abertura à descontração. Isso aproximará a equipe.
    A lição: autoridade é controle sem brutalidade.
  8. SE ALGO NÃO FUNCIONA, MUDE OU ENCERRE
    Cena: Quando percebe que o plano inicial precisa de ajustes, Wolfe muda o roteiro em segundos. Sem apego, sem ego — só eficiência.
    Esteja pronto para mudar sua rota de ação, caso as coisas não saiam como o esperado. Muitos gestores preferem se abraçar aos conceitos iniciais e afundarem, do que ajustar a direção. Seja flexível e adaptável, pois uma das características mais óbvias de uma crise é a incerteza.
    A lição: mudar rápido é a forma mais inteligente de persistência.
  9. MANTENHA A CALMA
    Cena: Enquanto todos estão tensos, ele fala como se estivesse discutindo o menu do café da manhã. Seu tom sereno é o antídoto do caos.
    Esta dica é a mais óbvia e a mais valiosa. Atuar em situações de crise significa que você precisa tomar as melhores decisões, com recursos limitados e diante de cenários de pressão. Imagine fazer isso com seus pensamentos distorcidos pelo desequilíbrio emocional! Ponha a frustração de lado, analise o contexto com distanciamento e se concentre unicamente em soluções.
    A lição: em qualquer crise, o equilíbrio é a arma definitiva.
  10. SEJA INVISÍVEL QUANDO NECESSÁRIO
    Cena: Missão concluída, Wolfe sai discretamente. Nenhum discurso, nenhum aplauso — apenas eficiência.
    Em um mundo que recompensa a exposição, Wolfe representa o valor oposto: a força da discrição. Saber quando aparecer e quando desaparecer é sinal de inteligência emocional e maturidade profissional. A verdadeira influência não precisa de palco — apenas de resultado.
    A lição: o melhor trabalho é aquele que fala por si.
  11. FECHE CADA CICLO COM ELEGÂNCIA
    Cena: Wolfe despede-se com um sorriso, entra no carro e desaparece. O problema foi resolvido — e ninguém jamais saberá como.
    Encerrar uma crise com elegância é mais do que apagar rastros — é restaurar a ordem com naturalidade. A calma final é a assinatura de quem domina o processo do início ao fim. O encerramento limpo, sem ruído e sem vaidade, é o que diferencia o profissional do improvisador.
    A lição: resolver não é apagar, é devolver a normalidade com estilo.

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