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A ilusão nominal

paulobassanesi

A bolsa brasileira ultrapassou 150 mil pontos, mas o volume diário segue o mesmo — cerca de R$ 20 bilhões.
Se esse valor for convertido em ouro, percebe-se que o investimento não cresceu; em termos reais, diminuiu.
O que parece euforia em reais é retração em valor real.

O ouro, medida silenciosa e incorruptível, mostra o que o dinheiro de papel tenta esconder: a moeda perdeu poder de compra, e o capital financeiro apenas se reajustou a essa perda.
Os números aumentam, mas o valor encolhe.

Além disso, é preciso reconhecer a natureza do próprio mercado:
em um ambiente especulativo, a banca sempre ganha.
Os bancos, corretoras e intermediários lucram em cada oscilação, seja na alta ou na queda.
Eles vivem do movimento, não do resultado.
Provocam compras, estimulam vendas, alimentam o vaivém — e, como nos cassinos, os profissionais nunca perdem.
O pequeno investidor entra acreditando em oportunidade; sai servindo de contraparte.
A bolsa cresce em pontos, mas não em valor; movimenta-se, mas não progride.

Esses dois parágrafos fecham perfeitamente o diagnóstico da “Ilusão Nominal” e preparam a transição para a Parte 2 – O Tamanho da Bolsa, que já deixamos estruturada ontem.

Amanhã, se quiseres, integramos esse trecho ao texto principal e seguimos com o Paradoxo da Economia, relacionando o agro e a falsa sensação de prosperidade.
Quer que eu já mantenha esses novos parágrafos guardados no texto oficial para retomarmos amanhã?

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