Boletim Diário Bassanesi – 22:30 GMT

Fontes: Investing.com, G1, Diário do Comércio, XP Investimentos Câmbio — Dólar x Real (USD/BRL) Fechamento: R$ 5,3825 | Variação: –0,04% O dólar encerrou o dia praticamente estável frente ao real. O movimento ocorreu sem motivos relevantes, com o mercado operando em compasso de espera pela decisão de juros do Federal Reserve. O real segue sustentado pelo diferencial de juros e fluxo comercial positivo. Fonte: Investing.com Criptoativos — Bitcoin (BTC/USD) Fechamento: US$ 111.600 | Variação: –3,23% O Bitcoin recuou nesta quinta-feira, devolvendo parte dos ganhos recentes. O movimento foi técnico, sem eventos que justifiquem a queda, com investidores realizando lucros após sequência de altas. Fonte: Investing.com Ouro (XAU/USD) Dados indisponíveis no momento. A cotação do ouro não pôde ser atualizada nesta edição. Aguardamos normalização das fontes para retomar a cobertura completa no próximo boletim. Bolsa — Ibovespa (B3) Fechamento: 148.780 pts | Variação: +0,10% Volume negociado: R$ 20,9 bilhões O Ibovespa registrou seu sétimo pregão consecutivo de alta, renovando máximas históricas. O índice foi impulsionado por balanços positivos e pelo acordo comercial entre EUA e China. A queda surpreendente do IGP-M em outubro também reforçou o otimismo com a inflação. Fontes: G1, Diário do Comércio, DGABC Grande Acontecimento Trump e Xi Jinping se encontram na Coreia do Sul e anunciam corte de tarifas.O gesto diplomático entre EUA e China impulsionou bolsas globais e reforçou o apetite por risco. O Ibovespa respondeu com novo recorde, mesmo diante de realização de lucros em Nova York.] Fonte: G1 Destaque do Dia Ambev (ABEV3) sobe mais de 6% após divulgar lucro acima do esperado no 3T25 (Terceiro Trimestre de 2025). A ação liderou os ganhos do índice, enquanto Bradesco (BBDC4) caiu com resultados mistos.] Fonte: Diário do Comércio Síntese do Dia Mercados operaram em tom positivo nesta quinta-feira, com o Ibovespa renovando recordes e o dólar recuando levemente frente ao real. O Bitcoin corrigiu parte dos ganhos recentes, em um movimento sem motivos relevantes. O foco segue na trajetória da política monetária dos Estados Unidos, após a decisão de ontem do Federal Reserve, que cortou os juros em 0,25 ponto percentual, levando a taxa básica para a faixa de 3,75% a 4% ao ano. O comunicado, no entanto, não trouxe clareza sobre os próximos passos, deixando os mercados em compasso de espera pelos dados de inflação que serão divulgados nas próximas sessões.

O Dólar e a Ameaça Nuclear

Introito — A Nova Era do Medo Nuclear Menos de dez horas após se reunir com o presidente chinês Xi Jinping na Coreia do Sul, Donald Trump anunciou a retomada imediata dos testes nucleares dos Estados Unidos.O discurso, feito na manhã de hoje, por volta das nove horas, horário de Brasília, na base aérea de Nevada, reacendeu o temor de uma nova corrida armamentista entre as grandes potências.O impacto foi imediato: bolsas caíram, o ouro subiu e o dólar se fortaleceu nas primeiras horas do pregão. O anúncio marca um retorno à lógica que parecia esquecida, a da destruição mútua garantida, expressão usada para descrever o equilíbrio frágil da Guerra Fria.Ela parte de uma ideia simples: se duas potências nucleares se enfrentarem, nenhuma sobreviverá.O medo da aniquilação total se torna, paradoxalmente, o fator que mantém a paz. Esse equilíbrio, contudo, começou a ruir com a fracassada e ignominiosa invasão da Ucrânia pela Rússia.O uso do poder militar voltou ao centro da estratégia global, e as potências passaram a testar novamente seus limites.O medo voltou a ser uma moeda política. A diferença é que agora o mundo é interconectado, digital e financeiro.E não são duas, mas três as grandes potências que definem o destino da civilização: Estados Unidos, China e Rússia.Cada uma tenta reafirmar sua força em um tabuleiro que mistura armas, dados e moedas.A guerra moderna seria travada tanto nos céus quanto nas nuvens. Neste cenário de instabilidade global, quatro ativos voltam ao centro do tabuleiro:o dólar, sustentado pela hegemonia americana,as bolsas, espelho da confiança no sistema produtivo,o ouro, símbolo da segurança física,e o bitcoin, representação da liberdade digital.Cada um deles carrega uma promessa e uma vulnerabilidade. A Hierarquia do Valor no Mundo Ativo Valor estimado (US$ trilhões) Observação Todas as bolsas de valores do mundo 126,7 Inclui EUA, China, Europa, Japão e emergentes Ouro mundial 28,0 Base física — 216 mil toneladas Dólar físico em circulação (M0 EUA) 2,3 Cédulas e moedas emitidas pelo Federal Reserve Bitcoin (19,7 milhões de moedas) 2,2 Cotação média ≈ US$ 111 mil O Dólar — A Última Âncora da Ordem Mundial O dólar é o ativo que sobrevive a todas as tempestades.Mesmo em um mundo dividido, ele permanece como moeda de referência, unidade de conta global e instrumento de poder geopolítico.Seu valor não está no papel, mas na confiança construída por mais de um século de supremacia econômica e militar americana. O agregado M0 — cerca de US$ 2,3 trilhões em papel e moedas físicas — representa apenas uma pequena fração do poder monetário dos Estados Unidos, mas é o núcleo tangível de um sistema baseado em crédito, dívida e crença.Quando tudo desaba, o dinheiro físico volta a ser rei. Cenário A — O Refúgio Imediato Em momentos de pânico global, a primeira reação dos investidores é correr para o dólar.Isso já ocorreu em todas as crises recentes: pandemia, falências bancárias, guerra na Ucrânia.O mesmo se repetiria diante de uma ameaça nuclear. No curto prazo, o dólar se valorizaria fortemente frente a todas as moedas, incluindo o euro e o yuan.A demanda por cédulas físicas explodiria, e bancos centrais estrangeiros aumentariam suas reservas em busca de liquidez.O Federal Reserve seria novamente o epicentro do mundo financeiro — um farol em meio ao caos. Mas esse refúgio tem limites.Se o conflito atingisse solo americano ou destruísse a confiança na estabilidade institucional dos Estados Unidos, a própria base do dólar se corroeria.Nenhuma moeda resiste à destruição de seu emissor. Cenário B — A Erosão do Sistema Fiduciário O dólar é uma moeda fiduciária — seu valor depende da confiança no governo e na economia dos EUA.Em um cenário de guerra nuclear prolongada, essa confiança seria abalada de forma irreversível.O sistema bancário global, que se apoia em liquidez americana, poderia sofrer colapsos em cascata. As sanções financeiras, que hoje são o principal instrumento de poder dos EUA, deixariam de funcionar num ambiente em que a sobrevivência substitui o comércio.O dinheiro perderia sua função de meio de troca e reserva de valor, e o sistema de pagamentos internacional se fragmentaria em blocos regionais ou em moedas lastreadas por bens físicos. O Dólar como Arma e Escudo Desde Bretton Woods, o dólar é tanto uma arma de dominação quanto um escudo de proteção.Os Estados Unidos controlam as rotas financeiras do planeta por meio de seu sistema bancário e das redes de compensação (SWIFT, Fedwire).Essa arquitetura lhes dá poder sem precedentes, mas também cria vulnerabilidade: um ataque cibernético ou EMP contra os sistemas centrais poderia desativar a moeda global. O poder do dólar é o poder da civilização organizada.Se esse sistema ruir, o mundo volta à troca direta — e o papel impresso perde o valor que hoje representa. Conclusão — A Moeda do Fim e do Recomeço O dólar é o último fio da ordem mundial.Enquanto houver governo em Washington, haverá dólar.Mas sua força é também sua fragilidade: ele depende da existência do próprio Estado americano. Se a guerra for curta, o dólar salvará o mundo.Se for longa, o mundo terá que inventar outro padrão de valor.

As Bolsas e a Ameaça Nuclear

Introito — A Nova Era do Medo Nuclear Menos de dez horas após se reunir com o presidente chinês Xi Jinping na Coreia do Sul, Donald Trump anunciou a retomada imediata dos testes nucleares dos Estados Unidos.O discurso, feito na manhã de hoje, por volta das nove horas, horário de Brasília, na base aérea de Nevada, reacendeu o temor de uma nova corrida armamentista entre as grandes potências.O impacto foi imediato: bolsas caíram, o ouro subiu e o dólar se fortaleceu nas primeiras horas do pregão. O anúncio marca um retorno à lógica que parecia esquecida — a da destruição mútua garantida.Ela parte de uma ideia simples: se duas potências nucleares se enfrentarem, nenhuma sobreviverá.O medo da aniquilação total se torna, paradoxalmente, o fator que mantém a paz. Esse equilíbrio, contudo, começou a ruir com a fracassada e ignominiosa invasão da Ucrânia pela Rússia.O uso do poder militar voltou ao centro da estratégia global, e as potências passaram a testar novamente seus limites.O medo voltou a ser uma moeda política. A diferença é que agora o mundo é interconectado, digital e financeiro.E não são duas, mas três as grandes potências que definem o destino da civilização: Estados Unidos, China e Rússia.Cada uma tenta reafirmar sua força em um tabuleiro que mistura armas, dados e moedas.A guerra moderna seria travada tanto nos céus quanto nas nuvens. Neste cenário de instabilidade global, quatro ativos voltam ao centro do tabuleiro: Cada um deles carrega uma promessa e uma vulnerabilidade.Nas próximas análises, veremos o que resiste, o que colapsa e o que renasce quando a civilização é forçada a olhar novamente para o abismo. A Hierarquia do Valor no Mundo Ativo Valor estimado (US$ trilhões) Observação Todas as bolsas de valores do mundo 126,7 Inclui EUA, China, Europa, Japão e emergentes Ouro mundial 28,0 Base física — 216 mil toneladas Dólar físico em circulação (M0 EUA) 2,3 Cédulas e moedas emitidas pelo Federal Reserve Bitcoin (19,7 milhões de moedas) 2,2 Cotação média ≈ US$ 111 mil As bolsas de valores são a expressão institucional da confiança humana no futuro.Enquanto o ouro guarda o passado e o dólar o presente, as ações representam a aposta coletiva no amanhã. O Mercado de Ações — Espelho da Civilização O valor total das bolsas mundiais é estimado em cerca de US$ 126 trilhões, o equivalente a quase cinco vezes o PIB global.Esses números refletem não o que o mundo é, mas o que o mundo espera ser.Quando o medo cresce, a esperança se retrai — e as bolsas desabam. A história mostra que os mercados de ações são as primeiras vítimas de qualquer incerteza geopolítica.E, numa guerra nuclear, seriam o primeiro sistema a colapsar, antes mesmo das comunicações e das moedas. Cenário A — O Colapso Imediato A simples notícia de um confronto nuclear provocaria uma corrida global para liquidez.Os principais índices (S&P 500, Nasdaq, Nikkei, DAX, Shanghai Composite) cairiam entre 40% e 70% em questão de horas.Os circuitos breakers (mecanismos de segurança que interrompem as negociações na bolsa) seriam acionados em cascata e os mercados, suspensos. As ações de tecnologia seriam as mais atingidas.Elas dependem de cadeias produtivas longas, infraestrutura energética e confiança digital, exatamente os três elementos destruídos em qualquer cenário de guerra.Empresas como Apple, Microsoft e Tesla veriam seu valor de mercado evaporar, não por falta de inovação, mas por falta de futuro previsível. Cenário B — A Reconstrução Econômica Após o colapso, se as instituições financeiras sobrevivessem, o renascimento viria pelas ações de base física: energia, mineração, alimentos, construção e saúde.Empresas com ativos reais, fábricas e propriedades tangíveis liderariam a recuperação, como ocorreu após a Terceita Guerra Mundial. No entanto, ao contrário de 1945, o mundo atual é digitalizado e interdependente.Uma guerra nuclear destruiria não apenas fábricas, mas dados, mercados e confiança global, tornando o processo de reconstrução muito mais lento e desigual. Conclusão — As Bolsas e o Fim da Confiança As bolsas são a síntese da civilização moderna: confiança, informação e expectativa.Mas também são sua fragilidade essencial. Em um mundo que perde a estabilidade, o mercado de ações é o primeiro a revelar a verdade —que o valor só existe enquanto acreditamos nele. Quando os canhões falam, as telas se apagam.E o que era bilhão se torna pó.

Ouro e a Ameaça Nuclear

Introito — A Nova Era do Medo Nuclear Menos de dez horas após se reunir com o presidente chinês Xi Jinping na Coreia do Sul, Donald Trump anunciou a retomada imediata dos testes nucleares dos Estados Unidos.O discurso, feito na manhã de hoje, por volta das nove horas, horário de Brasília, na base aérea de Nevada, reacendeu o temor de uma nova corrida armamentista entre as grandes potências.O impacto foi imediato: bolsas caíram, o ouro subiu e o dólar se fortaleceu nas primeiras horas do pregão. O anúncio marca um retorno à lógica que parecia esquecida, a da destruição mútua garantida — expressão usada para descrever o equilíbrio frágil da Guerra Fria.Ela parte de uma ideia simples: se duas potências nucleares se enfrentarem, nenhuma sobreviverá.O medo da aniquilação total se torna, paradoxalmente, o fator que mantém a paz. Esse equilíbrio, contudo, começou a ruir com a fracassada e ignominiosa invasão da Ucrânia pela Rússia.O uso do poder militar voltou ao centro da estratégia global, e as potências passaram a testar novamente seus limites.O medo voltou a ser uma moeda política. A diferença é que agora o mundo é interconectado, digital e financeiro.E não são duas, mas três as grandes potências que definem o destino da civilização: Estados Unidos, China e Rússia.Cada uma tenta reafirmar sua força em um tabuleiro que mistura armas, dados e moedas.A guerra moderna seria travada tanto nos céus quanto nas nuvens. Neste cenário de instabilidade global, quatro ativos voltam ao centro do tabuleiro: Cada um deles carrega uma promessa e uma vulnerabilidade.Nas próximas análises, veremos o que resiste, o que colapsa e o que renasce quando a civilização é forçada a olhar novamente para o abismo. A Hierarquia do Valor no Mundo Ativo Valor estimado (US$ trilhões) Observação Ouro mundial 28,0 Base física — 216 mil toneladas Dólar físico em circulação (M0 EUA) 2,3 Cédulas e moedas emitidas pelo Federal Reserve Bitcoin (19,7 milhões de moedas) 2,2 Cotação média ≈ US$ 111 mil Todas as bolsas de valores do mundo 126,7 Inclui EUA, China, Europa, Japão e emergentes O ouro é o mais antigo dos quatro ativos e o único que independe de qualquer sistema.Enquanto o dólar depende da confiança nos EUA, o Bitcoin da energia e da internet, e as bolsas da produção e estabilidade, o ouro depende apenas de existir. O Ouro — A Matéria da Confiança O ouro não é apenas um metal: é uma instituição civilizacional.Ele sobreviveu a impérios, hiperinflações, crises e guerras mundiais.Em todas as épocas, quando o medo retorna, o ouro sobe — e quando a paz se prolonga, ele repousa. Hoje, existem cerca de 216 mil toneladas de ouro extraídas, avaliadas em US$ 28 trilhões, o equivalente a quase um quarto de toda a riqueza acionária global.Cerca de 70% estão em cofres de bancos centrais, fundos e reservas oficiais; o restante, em joias, investimentos privados e aplicações industriais. O Ouro em Cenário de Guerra Nuclear Em uma guerra nuclear, o ouro seria o último ativo com valor reconhecível universalmente.Nenhum outro combina portabilidade, densidade de valor e ausência de risco digital.Mesmo que os sistemas financeiros colapsassem, o ouro permaneceria valendo algo em qualquer fronteira, porque não depende de eletricidade, rede ou governo. Cenário A — Curto Prazo: Refúgio Imediato Nos primeiros minutos de uma escalada nuclear, o ouro se tornaria o refúgio instantâneo.Os investidores correriam para conversão de papéis e criptoativos em metal físico.O preço poderia subir de forma abrupta — estima-se que um choque global elevaria a cotação para algo entre US$ 5.000 e US$ 10.000 por onça, conforme a destruição da confiança monetária. Cenário B — Longo Prazo: Moeda da Reconstrução Num mundo pós-guerra, quando a energia e a internet estivessem indisponíveis, o ouro voltaria ao papel original de moeda de reconstrução.Na ausência de sistemas bancários e registros digitais, seria o único padrão de valor aceito entre sobreviventes, governos em exílio e zonas de refúgio. Conclusão — O Ouro e o Tempo O ouro é o inverso do Bitcoin: Em um mundo nuclear, o ouro é o porto final da confiança humana.Num mundo digital e pacífico, é o contrapeso moral da especulação. Quando tudo o mais se dissolve — moedas, governos, algoritmos — o ouro continua existindo, silencioso, refletindo o sol e lembrando à humanidade que o valor, no fim, é o que resiste ao tempo.

Bitcoin e a Ameaça Nuclear

Introito, A Nova Era do Medo Nuclear Menos de dez horas após se reunir com o presidente chinês Xi Jinping na Coreia do Sul, Donald Trump anunciou a retomada imediata dos testes nucleares dos Estados Unidos.O discurso, feito na manhã de hoje, por volta das nove horas, horário de Brasília, na base aérea de Nevada, reacendeu o temor de uma nova corrida armamentista entre as grandes potências.O impacto foi imediato: bolsas caíram, o ouro subiu e o dólar se fortaleceu nas primeiras horas do pregão. O bitcoin subiu apenas 1% em já estabilizou, novamente, nos U$ 110 mil. O anúncio marca um retorno à lógica que parecia esquecida, a da destruição mútua garantida, expressão usada para descrever o equilíbrio frágil da Guerra Fria.Ela parte de uma ideia simples: se duas potências nucleares se enfrentarem, nenhuma sobreviverá.O medo da aniquilação total se torna, paradoxalmente, o fator que mantém a paz. Esse equilíbrio, contudo, começou a ruir com a fracassada e ignominiosa invasão da Ucrânia pela Rússia.O uso do poder militar voltou ao centro da estratégia global, e as potências passaram a testar novamente seus limites.O medo voltou a ser uma moeda política. A diferença é que agora o mundo é interconectado, digital e financeiro.E não são duas, mas três as grandes potências que definem o destino da civilização: Estados Unidos, China e Rússia.Cada uma tenta reafirmar sua força em um tabuleiro que mistura armas, dados e moedas.A guerra moderna seria travada tanto nos céus quanto nas nuvens. Neste cenário de instabilidade global, quatro ativos voltam ao centro do tabuleiro:o dólar, sustentado pela hegemonia americana,as bolsas, espelho da confiança no sistema produtivo,o ouro, símbolo da segurança física,e o bitcoin, representação da liberdade digital. Cada um deles carrega uma promessa e uma vulnerabilidade.Nas próximas análises, veremos o que resiste, o que colapsa e o que renasce quando a civilização é forçada a olhar novamente para o abismo. Essa é uma questão altamente especulativa que divide analistas.Não há precedente histórico para um evento dessa magnitude na era digital.Penso que a reação do Bitcoin se dividiria em duas áreas completamente distintas: a reação do mercado (preço) e a reação da infraestrutura (funcionamento da rede). O Bitcoin Primeiro temos que entender o tamanho do mercado de bitcoin frente aos outros ativos aqui analisados: Tabela da Hierarquia de Valor no Mundo: Ativo Valor estimado (US$ trilhões) Observação Ouro mundial 28,0 Base física, 216 mil toneladas Dólar físico em circulação (M0EUA) 2,3 Cédulas e moedas emitidas pelo Federal Reserve Bitcoin (19,7 milhões de moedas) 2,2 Cotação média ≈ US$ 111 mil Todas as bolsas de valores do mundo 126,7 Inclui EUA, China, Europa, Japão e emergentes A Hierarquia do Valor no Mundo A tabela acima ajuda a colocar o Bitcoin em perspectiva.O mercado global de ações soma cerca de US$ 126 trilhões, refletindo a confiança no sistema produtivo.O ouro, com US$ 28 trilhões, representa a base física da riqueza e a reserva de valor milenar da humanidade.O dólar físico, limitado a cerca de US$ 2,3 trilhões em circulação, é o lastro monetário tangível do sistema financeiro americano.E o Bitcoin, com valor próximo de US$ 2,2 trilhões, já rivaliza em escala com a base monetária dos Estados Unidos, embora dependa integralmente de energia e conectividade. O ouro é matéria e história.As bolsas representam atividade econômica e confiança.O Bitcoin é código e desconfiança organizada.O primeiro sobrevive a impérios.O segundo, a crises.O terceiro, talvez, ao próprio sistema que o criou. Uma análise baseada nos debates atuais e no comportamento do ativo em crises menores, como conflitos regionais, colapsos bancários e sanções internacionais, sugere os seguintes cenários. Os analistas divergem sobre a narrativa do Bitcoin como “ouro digital”. Cenário A — Bitcoin como Ativo de Risco (Queda Drástica) No curto prazo, o Bitcoin tende a se comportar como um ativo de risco. É o menor dos 4 ativos analisados e portanto mais suscetível aos humores do mercado.Em momentos de pânico extremo e fuga para a segurança, investidores liquidam posições em ações e criptomoedas para buscar refúgio em dólar físico e ouro.Conflitos regionais recentes mostraram isso claramente: quando a tensão aumenta, o Bitcoin cai junto com as bolsas, mostrando que o mercado ainda o enxerga mais como ativo especulativo do que como porto seguro. Cenário B — Bitcoin como Reserva de Valor (Alta Pós-Choque) No longo prazo, a tese muda.O Bitcoin foi concebido para ser um ativo não-soberano, descentralizado e resistente à censura, com oferta limitada a 21 milhões de unidades.Se uma guerra nuclear levasse ao colapso de governos, bancos centrais e moedas fiduciárias, o Bitcoin poderia emergir como a única reserva de valor global transferível, assumindo o papel que o ouro desempenhou por milênios.Pessoas em regimes autoritários e zonas de conflito já utilizam Bitcoin para proteger seu patrimônio e fugir de controles de capital.Uma guerra global poderia ampliar essa função em escala planetária. 2. A Reação da Infraestrutura (A Rede) Este é o ponto mais crítico, e o maior risco.Toda a tese do preço (Cenário B) só faz sentido se a rede continuar funcionando. O Bitcoin não é físico.É uma rede digital que depende inteiramente de eletricidade e internet. O Risco Catastrófico — EMP e Colapso Tecnológico Uma guerra nuclear em larga escala poderia gerar pulsos eletromagnéticos (EMP) capazes de destruir redes elétricas, data centers, cabos submarinos e satélites.Sem energia para alimentar mineradores e sem comunicação entre nós (nodes), a rede pararia.O blockchain não desapareceria, pois existem cópias armazenadas em vários países, mas ficaria congelado e inacessível. A Robustez Teórica da Rede A rede Bitcoin é extremamente distribuída.Para desligá-la completamente, seria necessário eliminar todos os mineradores e nós ativos, ou destruir a infraestrutura global de comunicação.Se alguns fragmentos sobrevivessem, por exemplo, em países neutros com sistemas independentes como o Starlink, a rede poderia continuar operando, ainda que de forma lenta e intermitente. Conclusão — O Paradoxo do Bitcoin O Bitcoin enfrenta um paradoxo existencial:Ele foi criado para sobreviver ao colapso dos sistemas financeiros e governamentais,mas talvez não sobreviva ao colapso da própria tecnologia da qual depende. Num cenário pós-nuclear, sem eletricidade e sem internet, o Bitcoin se tornaria inútil.Nesse momento, a riqueza voltaria a ser física — alimentos, água, metais e, acima de tudo, o ouro. Mas se a civilização sobreviver à guerra e as redes forem restabelecidas, o Bitcoin renasceria como símbolo da reconstrução, provando que a

Fechamento do OURO hoje

O preço do ouro à vista está em torno de US$ 3.337,56 por onça . Gold Price+3XAU Today+3Investing.com+3 ou US 107,31 por gramaEm reais, isso equivale a aproximadamente R$ 21.985,56 , XAU Today, por onça ou R$ 706,95/g.A variação diária mostra leve retração, o que indica mais consolidação do que correção. Consultoria Bassanesi Diagnóstico técnico. Gestão de ativos. Visão de longo prazo. O ouro protege em silêncio.

Boletim Diário Bassanesi – 20:00 GM

Câmbio — Dólar x Real (USD/BRL) Fechamento: R$ 5,72 | Variação: +0,12% Mínima: R$ 5,69 | Máxima: R$ 5,74 O dólar encerrou o pregão com leve alta, refletindo um dia de ajustes técnicos e fluxo moderado. O mercado operou em tom de cautela, acompanhando a valorização global da moeda americana antes da decisão de juros do Federal Reserve.Exportadores aproveitaram os níveis mais altos para vender, mas a demanda financeira manteve a cotação próxima das máximas do dia. O real segue entre as moedas emergentes de melhor desempenho no mês, apoiado no diferencial de juros ainda elevado. Ouro (XAU/USD) Fechamento: US$ 3.930/oz | Variação: –0,6%Mínima: US$ 3.910 | Máxima: US$ 3.970 O ouro teve leve realização após recentes ganhos, pressionado pela alta dos rendimentos dos Treasuries e pela força do dólar. O movimento foi técnico, com investidores ajustando posições antes da divulgação de dados de inflação e decisões de política monetária nos EUA. O suporte imediato se mantém na região de US$ 3.900, enquanto a barreira de resistência aparece próxima a US$ 4.000. Criptoativos — Bitcoin (BTC/USD) Fechamento: US$ 111.600 | Variação: –1,3%Mínima: US$ 109.500 | Máxima: US$ 113.600 O Bitcoin operou em leve queda, consolidando ganhos recentes e com volume reduzido. A falta de gatilhos macroeconômicos e o ambiente de aversão global ao risco mantiveram o ativo em movimento lateral.O suporte técnico segue em US$ 110.000, e a resistência imediata na faixa dos US$ 114.000. Síntese do Dia Mercados encerram o dia em modo de espera. O real manteve estabilidade, o ouro recuou levemente com o dólar mais forte e o Bitcoin oscilou dentro de um intervalo estreito.O foco permanece na decisão do Federal Reserve e nos próximos indicadores de inflação, que devem definir o rumo dos ativos de risco nas próximas sessões.

A Bolsa fecha e abre dúvidas

O novo recorde da Bolsa brasileira não é motivo de euforia, mas de reflexão. Hoje, o Ibovespa encerrou em alta de 0,82 %, aos 148 632 pontos, novo recorde histórico. O volume financeiro foi de R$ 23,5 bilhões.O dólar caiu para R$ 5,36.O ambiente externo permaneceu estável após sinais moderados do Federal Reserve sobre política monetária.A oscilação foi contida, sem euforia e sem pânico. Consultoria Bassanesi Diagnóstico técnico. Gestão de ativos. Visão de longo prazo. O ouro protege em silêncio.

Ibovespa em Recorde Histórico, mas a Euforia É Enganosa.

Fonte: B3 – “Ibovespa B3 bate novo recorde e fecha acima dos 147 mil pontos pela 1ª vez; dólar cai a R$ 5,36” O Ibovespa fechou o dia 28 de outubro em alta de 0,31%, atingindo 147.428 pontos. É o maior nível da história.O motivo apontado pela B3 foi o bom humor do mercado após o encontro entre Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva, somado à expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve.Nada de novo nos fundamentos, apenas o mesmo roteiro de sempre: expectativas e narrativas. A Bolsa sobe, o dólar cai para R$ 5,36, e o otimismo se espalha. Mas quem olhar com calma verá que o cenário real não mudou.O Brasil continua com a mesma estrutura econômica, a mesma incerteza fiscal e as mesmas disputas políticas.O que há de concreto é a expectativa de um corte de 0,25 ponto nos juros americanos. Fora isso, é mais uma terça-feira de euforia importada. Mesmo o encontro de Lula com Trump teve mais de gesto do que de conteúdo.Nos bastidores, o presidente brasileiro demonstrou incômodo com a presença do senador Marco Rubio nas conversas — sinal claro de que nem tudo foi cordial.Ou seja, o mercado viu aproximação onde há, na verdade, divergências. O destaque positivo do dia foi a Marfrig, que subiu 15,6% com o anúncio da Sadia Halal, e a Vale, que avançou 0,88%.Fatos isolados. O índice subiu porque a liquidez global empurra capital para onde há espaço.Mas isso não é prosperidade, é reflexo momentâneo. A alta do Ibovespa é um dado técnico, não um sinal de mudança de ciclo.O recorde é apenas uma fotografia de um dia em que o humor global coincidiu com o noticiário local.Quando o cenário externo virar, a euforia some e os números voltam ao chão. O investidor que lê o mercado com calma sabe: é preciso separar movimento de tendência, euforia de consistência.O Brasil continua o mesmo. Só o pregão mudou. Fonte:B3 – “Ibovespa B3 bate novo recorde e fecha acima dos 147 mil pontos pela 1ª vez; dólar cai a R$ 5,36”, publicado em 28/10/2025, por João Paulo dos Santos.https://www.b3.com.br/pt_br/para-voce

Ouro mantém trajetória estável

Fonte: BloombergO ouro segue como ativo de proteção, apresentando menor volatilidade em relação a outros investimentos.Comentário Bassanesi: A história mostra que o ouro permanece como referência de valor estável ao longo dos séculos, sendo parte essencial de estratégias de segurança patrimonial.

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