China e Estados Unidos em um Novo Equilíbrio de Poder

A Co-Dominância do Século XXI “Todo império nasce de uma promessa e morre em um beco sem saída.” A China chega ao ponto crítico da história das grandes potências: o momento em que o sucesso econômico e tecnológico obriga o país a redefinir sua posição no mundo. Em poucas décadas, cresceu em velocidade vertiginosa, mas, diferentemente de impérios passados, não busca substituir os Estados Unidos, e sim compartilhar o centro do poder global dentro do sistema que os próprios americanos criaram. O analista Walter Maciel Neto, da Quest Investimentos, afirmou que a China “está em um barco sem saída” .Discordo!!! O que se desenha é um modelo de coexistência inevitável, em que Estados Unidos e China compartilham poder, influência e responsabilidades dentro de uma mesma estrutura planetária. São dois polos interdependentes, sustentando o equilíbrio global em um sistema que, embora tenso, é funcional. Haverá, naturalmente, pontos de atrito, choques culturais e disputas por hegemonia tecnológica, comercial e militar. Mas esses conflitos farão parte de uma harmonia dinâmica, na qual a competição e a cooperação coexistem. Nem tudo será “beleza” ou cooperação plena, haverá crises, sanções, provocações e períodos de desconfiança mútua. No entanto, o mundo caminha para um novo equilíbrio de co-dominância, em que nenhuma das duas potências pode eliminar a outra sem comprometer o próprio sistema global que as sustenta. É um jogo de xadrez em que a sobrevivência depende do equilíbrio, e não da vitória absoluta. A China possui três vantagens que a colocam em posição de equilíbrio com os EUA:Velocidade de adaptação industrial: ao detectar uma nova tendência, é capaz de projetar e colocar em produção em poucas horas.Capacidade de transformação estrutural: se um setor se exaure, migra rapidamente para outro — das fábricas às megatechs, e delas à produção agrícola em desertos.Mentalidade civilizatória: não se enxerga como rival, mas como centro natural da harmonia universal, herança de milênios do Império do Meio. A China já domina o espaço aéreo e orbital, seu programa aeroespacial é um dos mais avançados do mundo, com estações, sondas e cooperação internacional crescentes. Poucos imaginam o ponto em que já chegaram as pesquisas chinesas em computação quântica, inteligência artificial geral, biotecnologia e engenharia genética, internet das coisas(IoT), realidade virtual e aumentada, energia renovável, energia atômica, etc. Em poucos anos, sua máquina militar se equiparará tecnicamente à americana — mas sem o mesmo apetite de guerra. Os chineses mantêm uma aliança protocolar e pragmática com a Rússia, mas não compartilham de seu destino.A Rússia, enfraquecida e isolada, tende a se fragmentar nas próximas décadas, e a Ucrânia recuperará seus territórios. Nesse cenário, a China emerge não como ameaça, mas como poder estabilizador e não expansionista.O século XXI não será de hegemonia, mas de co-dominância sino-americana — uma competição contida pela necessidade mútua de coexistência. “A era do império único acabou. O futuro será escrito por dois centros de poder — ou mais — que precisam uns dos outros para continuar existindo.” Paulo Bassanesi O Resto do Mundo e o Retorno do Progresso A co-dominância sino-americana inevitavelmente redefinirá o destino do restante do planeta.O mundo não voltará a se dividir entre vencedores e vencidos, mas entre os que souberem adaptar-se, e os que permanecerem presos ao passado. A Europa, outrora centro da civilização industrial, vive uma fase de decadência estrutural.Sufocada por burocracias, pela lentidão decisória e por uma cultura política dominada pelo discurso “woke”, perdeu sua agilidade, sua fé no progresso e sua capacidade de produzir. O continente será alcançado — não pela força, mas pela eficiência das novas potências. A China, ao contrário, não discute progresso: executa. Lá não há militantes verdes que travam o desenvolvimento; há um Estado pragmático que, em apenas uma geração, transformou um país de camponeses em uma potência tecnológica, espacial e digital. A África, com seus recursos e juventude abundantes, está sendo integrada ao sistema global. Investimentos em infraestrutura e tecnologia, principalmente vindos da Ásia, trarão uma onda de modernização. Os países árabes avançam silenciosamente, diversificando suas economias e abrindo-se a novos centros de poder.Já a América Latina, ainda em busca de estabilidade institucional, terá a chance de se conectar a esse ciclo histórico de crescimento, caso adote políticas voltadas à produtividade e à inovação. “O caminho do progresso passa pela liberdade de criar, produzir e crescer — sem os freios da ideologia. Primeiro o progresso, depois o conforto. É assim que as civilizações sobrevivem.” Em poucos anos, sua máquina militar se equiparará tecnicamente à americana. mas sem o mesmo apetite de guerra. Os chineses mantêm uma aliança protocolar e pragmática com a Rússia, mas não compartilham de seu destino.A Rússia, enfraquecida e isolada, tende a se fragmentar nas próximas décadas, e a Ucrânia recuperará seu território. Nesse cenário, a China emerge não como ameaça, mas como poder estabilizador e não expansionista.O século XXI não será de hegemonia, mas de co-dominância sino-americana — uma competição contida pela necessidade mútua de coexistência. “O caminho do progresso passa pela liberdade de criar, produzir e crescer, sem os freios da ideologia.Primeiro o progresso, depois o conforto. É assim que as civilizações sobrevivem.” Paulo Bassanesi “A era do império único acabou. O futuro será escrito por dois centros de poder — ou mais — que precisam uns dos outros para continuar existindo.” Paulo Bassanesi
A “Lei Magnitsky” Brasileira

Os párias brasileiros do empreendedorismo nacionalArroio do Sal, 24 de outubro de 2025Por Consultoria BassanesiO Jornal do Brasil publicou, em 16 de outubro de 2025, uma matéria que expôs uma ferida aberta na economia nacional: a comparação entre a Lei Magnitsky, instrumento criado nos Estados Unidos para punir corruptos e violadores de direitos humanos, e as práticas cada vez mais severas da Justiça do Trabalho brasileira.A ironia do título é evidente , mas o drama é real.
AS 11 REGRAS DE OURO, SEGUNDO WINSTON WOLFE

Nossa inspiração pode ser entendida pela figura de Winston Wolfe, personagem marcante do filme Pulp Fiction: Tempo de Violência (1994), Wolfe representa o profissional que chega quando a situação parece perdida — discreto, preciso e absolutamente confiável.Sua postura fria diante do caos, sua clareza em definir prioridades e sua capacidade de transformar problemas complexos em soluções simples refletem a filosofia de orientação da Consultoria Bassanesi: Agir com inteligência, ouvir com atenção e orientar com precisão — sem alarde, sem improviso, e sempre com elegância.É assim que trabalhamos.
O Tempo Que Não Volta

Vivemos em busca do tempo perdido, tentando recuperar o que não volta mais. Mas o tempo não se guarda — ele se vive. O passado ensina, o futuro inspira, mas é no presente que a vida acontece. Cada segundo desperdiçado é um capítulo não vivido. O segredo está em desacelerar e perceber o agora com mais profundidade. É no simples “hoje” que a existência ganha sentido. Porque o tempo não volta — mas pode valer a pena enquanto passa.
A Arte de Recomeçar

Recomeçar dói. Exige desapego, exige humildade para admitir que algo acabou. Mas é justamente na despedida que a semente da novidade se planta. Quem recomeça não fracassou — amadureceu. Entendeu que cada fim é uma oportunidade disfarçada de perda. A vida é feita de ciclos, e resistir à mudança é desperdiçar o aprendizado que o tempo oferece. Recomeçar é escolher o futuro em vez de lamentar o passado.