A política moderna se transformou em um campo de gritos. Cada lado fala mais alto para provar razão, e o diálogo cede espaço ao conflito.
No entanto, a democracia só floresce quando há escuta. O silêncio, nesse contexto, é sinal de sabedoria — é o espaço onde o entendimento se constrói.
O voto é uma voz poderosa, mas a escuta é o alicerce da convivência. Um país dividido não precisa de mais barulho, mas de mais empatia.
Saber ouvir é, talvez, o ato político mais revolucionário do nosso tempo.
